E lá se vai mais um coração obsoleto sendo apeado
E guardado dentro de uma caixa de sapatos
Em cima do guarda roupa, ao lado dos seus sonhos de criança.
E acaba de nascer mais um boêmio no bar da esquina
Afogando suas angustias em um sorriso desmedido
Mais parecido com plangor.
Alguém se importa? Com seu arcabouço vazio que padece,
Com o deserto da alma de um homem que outrora
E guardado dentro de uma caixa de sapatos
Em cima do guarda roupa, ao lado dos seus sonhos de criança.
E acaba de nascer mais um boêmio no bar da esquina
Afogando suas angustias em um sorriso desmedido
Mais parecido com plangor.
Alguém se importa? Com seu arcabouço vazio que padece,
Com o deserto da alma de um homem que outrora
Era impetuoso perseguidor do ardor da paixão.
E agora que ele tem uma vida em preto e branco
E o único momento em que ver cores
São nos devaneios de amores passados.
J Mario Cavalcante
E agora que ele tem uma vida em preto e branco
E o único momento em que ver cores
São nos devaneios de amores passados.
J Mario Cavalcante
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