NÃO PRECISAVA



Na noite silenciosa conversando com meus pensamentos
Ele já sabia o desfecho da impetuosidade de meus atos
Precisava acreditar no extraordinário
Mesmo sem haver olhos nos olhos
Precisava da distração.

Na noite silenciosa conversando com seu desprezo
Ele dizia ser subordinado de sua dona miserável
Precisava agir imaturamente vulgar
Mesmo sem saber minhas intenções
Precisava da desconsideração.

J. Mário Cavalcante 


 

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