Para o ano que
começa
Trago páginas
amassadas,
Rasgadas, remendadas
Entre outras avarias
Que o tempo marca.
Minhas páginas
frágeis
Não permitem
começar
Tudo do zero, em
branco.
Trago marcas de anos
anteriores,
Histórias de amor
inacabadas
Não sou livro novo!
Tenho páginas
apagadas
Para escrever por
cima
Mas, restaram
algumas em branco
Que de tão
preciosas não se escreve
Qualquer história.
J. Mário Cavalcante
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