Aquele momento de
transição
Que te separa de
“todo” o resto
Raro, possivelmente
instintivo
De largar o óbvio e
o possível,
Impressionou o fato
de preferir permanecer
Vazia e parcialmente
limitada,
Apesar de demonstrar
com o olhar baixo
A suspeita de uma
escolha errada, preferiu o obvio
Vale o momento de
permanência no que é real?
Trata-se de
silêncio, daquele que faz barulho
Incomoda, tira o
sono, na tela a indiferença.
Deixei a porta
aberta e você não entrou
Tentei manter o
dialogo e você calou.
Os dias se
arrastaram de luto,
A morte da
possibilidade
Criou a maior das
solidões,
A desacompanhada de
qualquer fuga,
Sem substituta, só
amargura, vazio
E silêncio,
silêncio, silêncio…
J. Mário Cavalcante
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